Arquivo de Outubro, 2011



Face ao que vamos conhecendo de vários procedimentos ilícitos praticados por membros do PSD

Quase podemos concluir que além de ser um partido político, alguns dos seus barões deveriam fundar um clube de malfeitores, face aos diversos ilícitos praticados quer no exercício de funções públicas quer em privadas que também elas representam um elevado encargo para o erário público como é o caso do maior golpe da historia da banca registado em Portugal, cuja nacionalização o seu autor ainda se permite afirmar não estar arrependido de o ter feito. Ou seja mesmo depois de comprovada a asneira insiste em não a reconhecer.

Sempre achei que as opiniões em algumas revistas de automóveis relativamente a algumas marcas são tendenciosas

E a razão dessa tendência prende-se com o facto dos concessionários das marcas proporcionarem aos responsáveis pelas revistas de automóveis, os seus modelos a seu belo prazer e por um largo tempo, facto que os compromete em qualquer critica negativa à qualidade do modelo emprestado. Ou seja ouve-se em programas televisivos, onde são testados os modelos, ou nas chamadas revistas da especialidade verdadeiros absurdos relativamente a marcas de automóveis cujo fiabilidade nunca foi comprovada por qualquer índice de satisfação automóvel. Chamo a isso uma opinião comprada. Recentemente li que a Volkswagen está prestes a conquistar a liderança à Toyota no ranking de construção automóvel, o que me parece um perfeito absurdo e inclusivamente duma total impossibilidade, mesmo com o resultado da quebra de produção do nº. 1 do fabrico de automóveis mundial a Toyota face à catástrofe registada no Japão com o tsunami. De resto basta atentar no facto dos países africanos optarem maioritariamente pela compra de automóveis de fabrico japonês, os asiáticos, os do médio oriente, os americanos etc. etc.. Quem maioritariamente adquire automóveis de marca europeia são os países europeus e um ou outro país da América Latina. Portanto dificilmente a Volkswagen conseguirá ultrapassar em vendas o número de automóveis a menos que os produza mas fique com eles nos respectivos parques à espera dessa oportunidade.

Sinceramente não entendo a razão de tanto barulho em torno dos forros das calças e dos calções com a sigla e dois hospitais

Como é sabido os equipamentos e todos os bens pertencentes aos organismos estatais, estão obrigatoriamente inventariados e neste caso os hospitais, não fogem à regra e as roupas de cama utilizadas, estão devidamente identificadas e nem sequer isso evita o seu desaparecimento. Quantas vezes os doentes que têm alta hospitalar levam consigo para casa lençóis que nunca mais retornam ao hospital a que pertencem. Pessoalmente já constatei isso mais que uma vez. Ora os lençóis sofrem um grande desgaste com as utilizações sucessivas e é necessário substituí-los. O que aconteceu foi que os lençóis velhos dos dois hospitais, o Garcia da Horta e Santa Maria que aparecem agora nos forros das calças de ganga e calções, foram utilizados pelos fabricantes dos mesmos que nem sequer tiveram o cuidado de evitar a parte do lençol que possui a inscrição, a menos que essa fosse a única aproveitável. Mas sinceramente não consigo entender o porquê deste barulho todo.

Tal como esperava a reunião do Conselho de Estado, deu em nada

Nem sequer se pode considerar que a montanha pariu um rato. Horas várias foram consumidas,  mas nada de útil resultou para melhoria das nossas vidas. Também não é de estranhar que tenha sido este o resultado desta reunião do Conselho de Estado que foi aliás previamente previsto por este ignorante de assuntos económicos e políticos.

Mais um excelente artigo de opinião de Batista Basto publicado no DN cuja leitura recomendo

Que nos aconteceu para nos acontecer esta gente? Claro que esta gente é a soma de numerosas parcelas de indigência política, que fomos adicionando a uma espécie de esperança renovada de cada vez que o Governo mudava. Tínhamos perdido a fé na ideologia, negligenciando que outra ideologia seria a substituta da que perdêramos. Fé. Isso mesmo. Entráramos nos domínios do irracional. A consciência das nossas derrotas acentuou o oportunismo de muitos. Sabemos quem são. Estão nos jornais, nas televisões, nas grandes empresas, na política. O geral está subordinado ao individual, e implica que os comportamentos ou o escrúpulo de cada um sejam determinados pelas rígidas referências da nova ideologia.

Olhamos para esta gente, lemos e ouvimos o que esta gente diz e, com nitidez crescente, percebemos que a deriva das suas impreparações chega a ser criminosa. Fazem, decidem, ordenam, desconhecendo, ignorando ou descurando os resultados. Subsiste uma relação pouco estruturada, e por isso mesmo mais perigosa, com um nacionalismo rudimentar. A expressão da actividade governativa reflecte o que se passa na Europa do Partido Popular. O predomínio da Direita e da Extrema-Direita espelha-se na prática do Executivo de Passos Coelho. Só não vê quem não quer ver ou não lhe interessa ver.

Os diversos sectores da sociedade portuguesa estão a ser atingidos por uma ordem “reformista”, que tende a ocupar todo o espaço de definição política. Não há “reforma” nenhuma: apenas se manifesta a vontade de uma regressão, que caracteriza a lógica da subordinação política à finança e à economia. Nem tudo é economia, como persistentemente no-lo impingem. Há valores que a economia espezinha, através de um diferencialismo que alimenta a exclusão, a dualização socioeconómica e, por consequência, o desemprego e todo o cortejo de misérias. Passos Coelho não só obedece à cartilha como a ultrapassa em zelo e solicitude.

Estamos numa situação social e política muito delicada e perigosa. A teoria do quero, posso e mando não conduz a soluções viáveis; momentaneamente pode, acaso, resultar, mas apenas momentaneamente. Inculcam-nos a ideia de que não há alternativa. A salvaguarda da nossa saúde mental impele-nos a contrariar esta tese. Em nada, em nenhuma actividade humana há, somente, uma saída. Outras alternativas teriam de nos ser apresentadas. Mas essa ausência de propostas também faz parte da lógica do sistema.

Já o escrevi e repito-o: Pedro Passos Coelho abriu a caixa de Pandora e não sabe, nem pode, voltar a fechá-la. Curiosamente, ele é, a um tempo, refém das resoluções que toma e da surpresa que elas lhe provocam, por conduzirem à desagregação social. Um processo de desestruturação está em marcha. Temos força e convicções para o fazer parar? Eis a questão.


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