Fui sempre um preferencial optante pelas refeições em casa porque sabemos a qualidade dos produtos adquiridos e mais importante ainda a qualidade da confecção e a higiene dos produtos manipulados. Mas tenho de reconhecer que temos hábitos cultivados ao longo dos anos, que neste caso da pandemia, somos tentados a experiências as quais não nos decepcionam. Neste quase já ano e meio de pandemia, temos por vezes experimentado recorrer ao recurso do takeaway e dessa experiência temos chegado à conclusão que não é de todo de desprezar e muito menos de abdicar pelas razões que explico. Das experiências realizadas a qualidade de confecção, tendo em vista as opções do cardápio oferecido, têm-se revelado interessantes, ou seja não temos de estar em filas de espera, não ocupamos os espaços da restauração, não utilizamos o serviço de mesa que tem custos para os proprietários dos restaurantes e temos a possibilidade em casa de, para acompanhar o repasto escolhido, qual o vinho, ou qualquer outra bebida que fazemos questão de a acompanhar. E é sobretudo neste parte, no tocante aos vinhos escolhidos, que por vezes uma ou duas garrafas custam quase mais do que as refeições encomendadas. Também temos a noção de que em termos de margem de lucro dum restaurante quase sempre os vinhos especiais de reserva que os clientes apostam em acompanhar as suas refeições em termos do lucro do restaurante têm uma margem largamente superior aquela que é obtida através da ementa escolhida. Isto é tudo entendível sobretudo quando se aposta fazer uma refeição num restaurante e para quem é apreciador de a acompanhar com um bom vinho, ou até julgar que é, mandar vir uma ou duas garrafas cujo custo é francamente superior, ao da refeição consumida. Também se consegue entender que todos aqueles clientes que normalmente ao fim de semana, se deslocavam para várias zonas do País em passeio e também com o objectivo de fazerem uma refeição num restaurante, lhes dava muito maior prazer do que agora encomendarem no serviço de takeaway uma refeição que apesar do prazer nem de perto nem de longe poder ser o mesmo, acaba no fundo por ser uma interessante alternativa. Vou continuar a apostar neste forma, apesar de escassa em termos de defesa daqueles que tenta sobreviver à crise do encerramento dos restaurantes, a não abdicar deste recurso, que não me desagrada de todo.
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