O mundo tenta remar contra a maré mas os interesses das superpotências, subjuga as suas vítimas

Está quase no final a realização da COP28, um evento realizado, por o Dubai, um dos países árabes que são os principais responsáveis pela produção dos combustíveis fósseis e a consequência que os mesmos geram nos transportes de mercadorias e de passageiros e nos de uso pessoal. Não é possível acreditar que deste evento saiam medidas que contribuam para a diminuição da poluição atmosférica, porque o caricato desta realização é a prova disso. Portanto desenganem-se as ONGs quanto aos resultados que possam advir da realização deste evento. Mas a submissão dos países ditos pobres e não possuidores de explorações petrolíferas é um dado adquirido que se manterá indefinidamente, apesar das consequências no agravamento do meio ambiente. Podemos incluir neste post o mesmo que se está a passar na ONU, a organização que sempre fui de opinião ser uma de cariz fantoche. Veja-se o esforço que o nosso compatriota António Guterres tem feito na qualidade de secretário-geral de ONU, relativamente à chacina que Israel tem feito aos palestinianos, para além da indiferença da sua opinião e posição face ao número de vítimas civis, sobretudo mulheres e crianças palestinianas, da parte do primeiro ministro de Israel, têm sido críticos de António Guterres, na sua preocupação que lhe é legítima e que o fez recorrer ao artigo 99 da Carta das Nações Unidas, no sentido de ser decretado um cessar-fogo, com objectivos humanitários e que os EUA, pura e simplesmente vetaram tal intenção, não tendo portanto este recurso, surtido qualquer efeito. Porquê que uma organização dita internacional deve face aos seus estatutos estar submetida a previlégios inaceitáveis das grandes potencias no sentido de lhes conferir um direito que mais nenhum estado membro o possui. E face a esta tentativa de ser proporcionada a ajuda humanitária aos palestinianos que tanto dela precisam, cinicamente os EUA apesar de recomendarem a Israel para terem cuidado com as mortes de inocentes que têm causado, neste caso da votação na ONU do artigo 99, pura e simplesmente se revelarem o que efectivamente são.

A interrupção destes fluxos migratórios de africanos e asiáticos só há uma forma de os combater

Óbviamente que a ideia de combater os traficantes de seres humanos nos seus próprios territórios não é minimamente viável nem tão pouco existem condições para que tal possa ser posto em pratica. Este êxodo migratório que se tem observados quer por parte dos africanos quer pelos asiáticos tem de ser imediatamente combatido e só existe uma forma de o fazê-lo. Os países que estão a ser por eles invadidos criarem condições para os embarcarem em navios de grande capcidade e devolvê-los à procedência. Por este andar e isto continuar a acontecer, qualquer dia os países que os estão a acolher não terão as mínimas condições para o fazer, o que já acontece e além disso, nem sequer terem recursos para apoiarem socialmente os seus próprios residentes e compatriotas. O combate ao trafego anunciado não terá qualquer sucesso porque não conseguem meios nem impedir que os traficantes continuem com as suas acções. A solução tem mesmo que ser a de devolver os migrantes aos países da sua origem.

Cheguei a uma fase da vida, que pela idade que tenho cresce a desmotivação.

Não meus amigos não me venham com aconselhamentos de que esta é a altura para passar a ser acompanhado por um psicólogo ou até mesmo por um psiquiatra. Não, não preciso de acompanhamento nem dum nem doutro porque não tenho motivações suicidas, porque encaro a realidade destes tempos que além de não serem nada animadores estava longe de pensar que no chamado limiar do fim da vida face à idade o Mundo estivesse cada vez mais selvático. Cheguei a criticar os casais que apostaram em não ter filhos mas reconheço agora o quanto os entendo por não os quererem sujeitar a tudo quanto se observa e se virá a observar. Felicito-os pela escolha. Mas quem, como eu,  apostou nos filhos e agora nos netos as preocupações que são inerentes a todos da minha geração e das gerações seguintes, a situação é preocupante. Líderes mundiais que sendo duma corrupção antes nunca vista apoderaram-se do poder e insatisfeitos com os países que oprimem querem ir mais longe do que isso, ou seja oprimirem outros países soberanos. E surpreendentemente esses países têm gente que noutros países os apoiam. As ditas principais potências mundiais no sentido do armamento, brincam com o resto do mundo impondo-lhes a seu belo prazer os regimes que não se enquadram na sua linha política. Todos estes registos a que vamos assistimos, leva-me a interrogar se afinal, eu que fui tanto crítico dos casais que não quiseram ter filhos, tive o direito, como como milhões de outros casais, de trazer a este mundo cada vez mais selváticos, filhos que constituindo família nos deram netos e agora são a nossa verdadeira preocupação sobre o que o futuro lhes reserva, de molde a sentirem-se agradecidos porque lhes proporcionamos um mundo que é detestável a todos os títulos. Mas só temos uma desculpa para usar, não era nada disto que estávamos à espera, por isso se isto acabar mal como tudo indica que possa acontecer, não foi este o Mundo que vos desejávamos. 

Dificilmente conseguimos entender como é possível no nosso País haver tanta gente que saia em defesa do facínora do Putin face à invasão da Ucrânia

Só mesmo entendível em cobardes como ele se pode compreender que alguém o possa apoiar. Senão vejamos. A Ucrânia em 2014 por acção de Putin, perdeu parte do seu território, porque não estava em condições defensivas de se opor a essa acção cobarde liderada por aquele que tem em mentem recuperar os agora países que fizeram parte da União Soviética. Mas desta segunda invasão o presidente da Ucrânia, teve vários países que se disponibilizaram para lhe dar asilo político e que se fosse cobarde como é o Putin tinha aceitado. Mas não o quis, porque entendeu que o Stalinismo não iria repetir no seu país o que antes tinha acontecido. Certamente os apoiantes de Putin já nem sequer se lembram disso, os milhões de ucranianos que morreram à fome. Zelensky porque não é um cobarde, como Putin, resolveu responder desta vez à invasão evitando a concretização do que o criminoso da Rússia pretendia, ou seja, ocupar o resto da Ucrânia e se isso não tivesse acontecido, já a Ucrânia faria parte da Federação Russa e o criminoso Putin já estaria a atacar qualquer outro País limítrofe com o objectivo de o ocupar. Mas os nossos apoiantes de Putin criticando o presidente ucraniano pela continua morte dos seus compatriotas destruição das respectivas cidades e vilas, são de opinião que ele devem negociar a paz. Não sejam ridículos seus defensores destas negociações, porque se tal fosse aceite o facínora do Putin impunha como condição a Ucrânia perder parte do seu território, sim, porque mais tarde ele iria tentar conquistar o restante. Esta visão de pessoas que estranhamente nos inspiram ter alguma inteligência é duma estupides absolutamente inaceitável, daí o empenhamento de toda a Europa e dos EUA tudo fazerem para que o regime Putinesco ou melhor, na segunda versão Stalinesca, dizimar completamente um povo que sempre existiu com uma identidade que jamais abdicará. É evidente que ninguém confunde o regime corrupto da Rússia liderado por Putin com a população russa que dum modo geral nem sequer está de acordo com este facínora. Mas na realidade o que é importante derrubar um regime que não passa de terrorista liderado por um perigoso assassino.

Apesar dos órgãos de propaganda do PSD tentarem que nos esqueçamos da mancha na bandeira que simboliza o partido isso jamais acontecerá

Os órgãos de propaganda do PSD tudo têm feito para que nos esqueçamos da mancha que perdurará na bandeira do partido embora invisível, que consiste no maior golpe bancário que à memória no nosso País, praticado por alguns barões fundadores do partido que através da criação do BPN e de empresas satélites que foram financiar-se ao dito, proporcionaram a alguns dos seus membros enriquecerem falindo assim o banco e cuja falência arrastou consigo os depositantes que ali tinham confiado a guarda das suas economias. E tanto quanto nos lembramos os respectivos autores uns nem sequer chegaram a ser constituídos arguidos no processo de investigação e outros as responsabilizações criminais a que foram sujeitos,  a todos nos envergonharam. Ao que consta o prejuízo deste golpe desferido por barões do PSD, já ultrapassou o montante de seis mil milhões de euros que estão a ser suportados pelos contribuintes em geral. O silêncio sobre este grave crime, não o faz esquecer e essa mancha invisível na bandeira do PSD jamais se apagará. Basta-nos apenas recordar isto,  para demonstrar que afinal os telhados de vidro do PS, são incomparavelmente de muito menor dimensão dos que possui o PSD e ouvi-los falar em honorabilidade causa-nos arrepios.


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