Contrariamente ao que está a ser afirmado na comunicação social não é o IMI que está a entupir as Repartições de Finanças mas o pagamento dito atrasado do Imposto de Circulação vulgarmente conhecido pelo sê-lo do carro

É sabido que nas Repartições de Finanças ocorrem erros e disparates que são altamente lesivos do interesse dos contribuintes e normalmente a sua correcção, quando na maioria dos casos existem elementos de prova para exactamente comprovar esse erro, é sempre muito difícil conseguir a sua correcção e respectiva reposição da verdade. Eu não conheço apenas um caso conheço três casos de pessoas que estão a braços com problemas relacionados com automóveis que já não possuem há vários anos e que agora lhes aparece a notificação para pagamento de coimas e do respectivo imposto de automóveis que já deveriam ter sido destruídos pelas prensas existentes para o efeito mas que ainda não foram pese embora eles possuam na sua posse os respectivos certificados de abate de matrícula. Isto porque como se sabe os governos com as brilhantes ideias de alterarem a designação da Direcção Geral de Viação, para IMTT Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestre levou a que diversos processos se extraviassem e como a tal conversa do cruzamento de dados entre departamentos estatais não passa disso mesmo duma treta, os abates dos automóveis nunca foram porque o deveriam ser automaticamente comunicados ás repartições de finanças da área de residência dos seus proprietários para efeito de anulação do respectivo imposto. E como os organismos do Estado não são, nunca foram,  nem nunca serão,  um modelo de funcionamento perfeito, estes contratempos acontecem e não resta aos visados outra alternativa do que pagarem as coimas e os impostos em relaxo que as finanças lhes apresentam sob pena de lhes virem a ser penhorados outros bens. Isto está mesmo a precisar duma revolução mas muito séria.